quinta-feira, 16 de junho de 2011

II Conferência Livre da Juventude Trabalhadora reafirma protagonismo da CUT no debate das políticas voltadas aos jovens!!!




 Unidade e ação
 

A Juventude da CUT deu mais uma demonstração do seu papel de protagonismo no debate de políticas voltadas aos jovens brasileiros ao realizar na tarde desta terça-feira (14) a II Conferência Livre da Juventude Trabalhadora preparatória para a 2ª Conferência Nacional.
 São consideradas etapas livres aquelas realizadas presencialmente em âmbito estadual, municipal, territorial ou temático. Essa forma de conferência foi adotada pela primeira vez no processo da I Conferência Nacional de Juventude. A partir desta resolução, outras também utilizaram esta metodologia.
 “As conferências livres colaboram no debate sobre diversos temas pelos quais transcorre a Conferência, ou seja, pelo universo da transversalidade do tema juvenil. No nosso caso, serão definidas propostas que permearão as discussões nos estados e municípios”, relata Rosana Sousa, secretária de Juventude da CUT.

 Juventude rural: mãos que alimentam a nação
Com disposição e luta, os jovens trabalhadores rurais conquistaram ao longo dos últimos anos grandes avanços no que tange a garantia ao direito de permanecer no campo sendo valorizados/as pela identidade de trabalhadores/as rurais.
 Classificada como prioritária pela coordenadora do Coletivo de Jovens da Fetraf-Sul/CUT, Daniela Celuppi e pela secretária de Jovens e representante CUTista na Contag, Elenice Anastácio, a questão da sucessão rural deve ser garantida pelo Estado junto a uma série de proposições como o acesso de terras, a desburocratização do acesso ao crédito, educação, cultura, lazer, diversão e inclusão digital, avançando no processo da reforma agrária.
 O censo agropecuário de 2006 reafirmou a posição da agricultura familiar como indutora da produção dos alimentos que chegam à mesa da população. Segundo os números, existem no Brasil 4,3 milhões de estabelecimentos de agricultura familiar, que somam 84,4% do total, mas ocupavam apenas 24,3% da área total. Já os estabelecimentos do agronegócio representavam 15,6% do total e ocupavam 75,7% da sua área.
 A agricultura familiar responde por 87% da produção nacional de mandioca, 70% da produção de feijão, 46% do milho, 38% do café, 34% do arroz, 21% do trigo e, na pecuária, 58% do leite, 59% do plantel de suínos, 50% das aves e 30% dos bovinos.
 Estes dados reafirmam a importância da atuação do Governo Federal na construção de políticas públicas que proporcionem condições para que os jovens permaneçam no campo, garantindo assim a produção sustentável,  com segurança alimentar e nutricional, justiça social e combate à pobreza.

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