SOMOS CUT, SOMOS FORTES, SOMOS MULHERES CUTISTAS E DE LUTA!!
Dia 6 de outubro de 2011 vai ser relembrado nos próximos anos como um dia em que a classe trabalhadora brasileira, em especial a cutista, deu um passo importante para a construção da igualdade de oportunidades ao aprovar uma resolução para estabelecer o debate em todas as instâncias sobre a paridade de gênero na composição da direção.
A conquista da cota de 30% que já completa 08 anos, sem dúvida, representou um grande avanço, mas é hora de avançarmos rumo à paridade de 50%,compatibilizando a participação feminina nas direções com a realidade do mercado de trabalho e da própria sociedade, onde temos ocupado cada vez mais espaços.
A conquista da cota de 30% que já completa 08 anos, sem dúvida, representou um grande avanço, mas é hora de avançarmos rumo à paridade de 50%,compatibilizando a participação feminina nas direções com a realidade do mercado de trabalho e da própria sociedade, onde temos ocupado cada vez mais espaços.
Escrito po: CUT Brasil
Escrito por: Junéia Martins Batista, Secretária Nacional de Saúde do Trabalhador
Não se trata tão-somente de uma questão quantitativa. A cota de participação feminina na direção tem subjacente o debate acerca do exercício do poder. Assim, uma das dimensões a ser considerada são os cargos de direção que simbólica e concretamente determinam a dinâmica política e a construção das estratégias da nossa Central.
Este foi o recado que deixamos no debate travado na 13ª Plenária, pois uma central combativa, de luta, comprometida com os anseios da classe trabalhadora deve compartilhar com equidade os espaços de poder.
Hoje mais do que nunca, nós mulheres temos demonstrado que podemos ocupar qualquer espaço, o maior exemplo disso é termos à frente da nação Dilma Roussef. O judiciário brasileiro, cujo acesso é por concurso público, portanto em igualdade de condições, também tem sido ocupado por mulheres em sua grande maioria.
A nossa capacidade de direção e de mobilização se expressa, ainda, em outros exemplos de nossas lutas nos últimos anos como a Marcha das Margaridas que fizemos dia 17 de agosto de 2011, florindo a capital federal com 80 mil mulheres, destas 30 mil eram Cutistas, sob o comando de duas guerreiras: Carmem Foro e Rosane Silva.
A luta das mulheres por igualdade de oportunidades em nossa era remonta o início do século XX, além das lutas cotidianas, anônimas, não registradas pelos livros de História. As mulheres da CUT têm uma trajetória invejável neste campo, pois desde a sua fundação em 1983, as questões de gênero, vem sendo pautadas em nossa Central e acumulando conquistas na democratização dos espaços e nos direitos para as mulheres.
Nesta trajetória temos marcos importantes: 1983 fundação da CUT e pro-comissão da mulher trabalhadora da CUT; 1986 criação da Comissão da Mulher Trabalhadora da CUT; 2001 aprovação da descriminalização do Aborto;2003 aprovação da cota de gênero 30%; 2006 criação da secretaria nacional sobre a mulher trabalhadora e agora 2011 com a resolução sobre debate da paridade em suas instâncias podemos chegar em 2012 com a aprovação da paridade e com mulheres Cutistas ocupando cargos estratégicos, antes só ocupados por homens.
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