O Teatro Linda Mascarenhas, no Centro de Ensino e Pesquisas Aplicadas (Cepa), ficou lotado na tarde de sexta-feira (30), durante a abertura, da II Conferência Estadual de Políticas Públicas de Juventude.
O evento prosseguiu no sábado, 1º de outubro, na Escola Estadual Afrânio Lages, quando foram eleitas as 30 propostas e homologados os 25 delegados, que representarão Alagoas na II Conferência Nacional de Juventude – Conquistar direitos, desenvolver o Brasil, que acontece de 9 a 12 de dezembro, em Brasília-DF.
Com o tema “Juventude, Desenvolvimento e Efetivação dos Direitos”, a II Conferência Estadual de Políticas Públicas de Juventude reuniu em torno de 600 jovens de 15 a 30 anos, todos delegados da conferência, eleitos nas etapas Regionais, Territoriais e Municipais. Provenientes de vários municípios do Estado de Alagoas, ficaram instalados no Centro de Formação dos Profissionais da Educação (Cenfor/Cepa).
A secretária de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos, Kátia Born, abriu o evento, ressaltando a importância dele para Alagoas, uma vez que seriam discutidas propostas voltadas para a juventude e levadas para apreciação na Conferência Nacional. “O que vocês apresentarem aqui serão propostas para os governos municipal, estadual e federal. Vocês têm que interferir na política das suas cidades”, declarou, salientando que Alagoas foi o primeiro estado a iniciar o ciclo de Conferências Estaduais no país.
Em seguida, a superintendente de Políticas para Juventude, da Secretaria de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos, Ana Maria, ressaltou a responsabilidade do evento no sentido de elaborar um plano estadual de políticas públicas de juventude para Alagoas. “Nós não conhecemos muitas vezes os nossos próprios direitos e nesse encontro teremos a oportunidade de mudar essa realidade”, frisou.
Acompanhamento - Depois o representante da Secretaria-Geral da Presidência da República (SG), Ricardo Poppi, explicou que a missão da Secretaria de Articulação Social, da SG, é acompanhar e dar suporte aos instrumentos de participação social de forma transversal. “A gente acompanha as conferências, não só na área da juventude, mas em outras, promovendo integrações entre conselhos de políticas públicas e comissões organizadoras desse eventos”. Outro ponto destacado por ele foi a necessidade da inclusão digital e a produção de tecnologias livres.
Por fim, a secretária adjunta e coordenadora-geral da Conferência Nacional de Juventude, Angela Guimarães, disse que para o governo Dilma Roussef as Conferências são uma forma de governar discutindo com a população as prioridades nas políticas públicas. “A existência de conselhos de políticas públicas, do Forum Interconselho, e de espaço de participação virtual, fazem parte de uma coisa maior que a gente está querendo construir, que é o sistema nacional de participação social, para que se possa ter as digitais do povo em cada uma das políticas públicas que o governo esteja implementando”, indicou.
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