Na tentativa de conseguir um reajuste salarial de 130%, os trabalhadores fizeram um novo ato, na manhã desta terça-feira, em frente à maternidade Santa Mônica e bloquearam o trânsito na avenida Comendador Leão.
No entanto, os servidores do setor de informações garantiram que o atendimento está normal. "Ninguém está deixando de ser atendido, apesar da paralisação", afirmou uma funcionária da Santa Mônica que preferiu não se identificar.
No HGE, Lucineide Menezes afirmou que, por volta das 2 horas da manhã, levou sua tia, Vandete Menezes, para ser internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). "Ninguém comentou sobre paralisação. Acredito que a demora no atendimento aqui é a normal", ressaltou.
Cícero Lourenço, um dos coordenadores do movimento grevista, explicou que a intenção é realmente que ninguém seja prejudicado com a paralisação. "Todo cidadão deve ser atendido, até mesmo porque a área da saúde é de emergência e precisa ser mantido 30% dos serviços. Queremos é chamar a atenção do governo estadual para as reivindicações", ressaltou.
A paralisação de 72 horas termina na tarde desta quarta-feira (30) depois de uma nova manifestação em frente ao prédio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), no bairro do Farol. "Depois, faremos um novo ato para decidir os próximos passos do movimento", frisou Lourenço.
A expectativa dos servidores é de que, se não houver avanço nas negociações com as categorias da Saúde, Educação e Segurança, ser realizada uma greve geral, ainda sem data definida.
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